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A relação entre Epilepsia e Neuropsicologia

A relação entre Epilepsia e Neuropsicologia

A relação entre Epilepsia e Neuropsicologia

No mês de fevereiro comemoramos o Dia Internacional da Epliepsia e, por causa disso, queríamos fazer um pequeno post sobre a relação entre a epilepsia e a neuropsicología.

A epilepsia, como qualquier doença crónica, afeta a vida diária das pessoas que sofrem com isso: tomando remédio, limitação nas atividades que podem realizar, crisis imprevisíveis, estigma social e, entre outras, comprometimento cognitivo, que é sobre o que vamos focar no post.

O comprometimento cognitivo pode ter relação com dois tipos de fatores:

– Fatores do próprio processo: idade do começo, tipo e frequência das crisis, etiología, presença de dano ou lesão cerebral associado, etc.

– Fatores dependentes da medicação: dosis, tipo de fármaco, mono ou politerapia, outros remédios associados, etc.

Temos que destacar que, atualmente, a relação entre epilepsia, seu tratamento e o deterioro cognitivo é complexo e ainda pouco conhecido, pelo que continua sendo necessário de muita pesquisa para conhecer mais em relação a isto.

Mais especificamente na área de intervenção para o neuropsicólogo, sobre quem queríamos falar aquí, é o tratamento quirúrgico da doença. A cirugia é uma das alternativas mais eficazes nos casos onde a origem das crisis é o lóbulo temporal e nos quais os fármacos não tem resultado. Neste tipo de intervenções é preciso uma equipe multidisciplinar, e o neuropsicólogo tem um papel fundamental nele. Sua função é realizar a avaliação prequirúrgica dos pacientes candidatos á cirugía, ajudando a localizar o foco epileptógeno e determinando tanto as funções preservadas como as afetadas. Isto vai lhe permitir estimar o risco de deterioro ou melhoria cognitiva após a intervenção, porque não é em todos os casos que é recomendável fazer a cirugía.

Depois da intervenção ele tambem continua possuindo uma importante função, porque tem que avaliar os resultados obtidos após a mesma, acompanhando o estado cognitivo e funcional do paciente e levando a termino a intervenção necessária para conseguir sempre que a pessoa tenha uma boa qualidade de vida.

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