Olá! Sou Delanna Rocha, bióloga e pedagoga, especialista em neuroaprendizagem, neuropsicopedagoga e encerrando minha especialização em neurociências (se a pandemia assim permitir rsrs). Trabalho com intervenções na parte de transtornos e dificuldades de aprendizagem e nos processos de estimulação e reabilitação cognitiva.
A estimulação e reabilitação cognitiva estão relacionadas ao processo de plasticidade cerebral, que é a capacidade adaptativa do nosso cérebro, sua habilidade para modificar sua organização estrutural e funcionamento.
A qualidade de vida e capacidade de resolução de problemas de um sujeito está relacionada ao desempenho de suas habilidades cognitivas, como memória, atenção, raciocínio, funções executivas, percepção, linguagem, e outras.
No processo de estimulação e reabilitação cognitiva, são utilizados exercícios, jogos e atividades que atuam no desempenho desses domínios.
Eles podem ser estimulados de forma a promover a plasticidade em indivíduos com dificuldades nessas habilidades ou mesmo reabilitar e retardar a perda em casos de declínio cognitivo relacionados ao envelhecimento, demências, doenças clínicas, transtornos mentais ou eventos traumáticos.
A tecnologia é um enorme aliado nestes processos. A NeuronUP é uma plataforma de estimulação e reabilitação cognitiva na qual posso direcionar as atividades conforme a demanda, avaliar seu desempenho, suas dificuldades, analisar os resultados para modelar uma ação cada vez mais eficiente e individualizada para o perfil do paciente.
Neste período de isolamento, muitos pacientes acabaram pausando seus acompanhamentos devido à impossibilidade de freqüentar a clínica ou conciliar os horários online, visto que muitos pais tinham enorme dificuldade em realizar as sessões online enquanto os filhos estavam acordados. A NeuronUP pôde agregar consideravelmente, proporcionando a realização das sessões na hora que o paciente tem disponibilidade e permitindo que, mesmo a distância, fosse possível monitorar o desenvolvimento e manter uma grande eficácia e eficiência nos processos de estimulação e reabilitação cognitiva.
Além disso, mesmo nos casos onde as demandas iniciais eram intervenções em transtornos e dificuldades de aprendizagem, o uso da plataforma foi essencial, com atividades, sobretudo voltadas para a linguagem, memória de trabalho (nos casos de dislexia, por exemplo), atenção (nos casos de TDAH, por exemplo) e outras habilidades impactadas nestes casos.
Mesmo com o retorno de alguns pacientes ao modelo presencial, é possível utilizar a plataforma nas sessões. Seja gerando indicadores para avaliação do desempenho ou complementando o objetivo traçado na sessão, através de atividades para casa.
Delanna Rocha
Especialista em Neuroaprendizagem
@aprendendo.sem.neura